
Composição do Nelito:
“A Minha História de Encantar Preferida”
A minha história preferida é a história do Capuchinho Vermelho porque tem muita acção, senhores bons e maus e animais. Não me lembro muito bem da história mas sei dizer o que acontece.
Era uma vez uma linda rapariga chamada capuchinho vermelho que vivia no bosque de Sherwood, acho que se chamava assim. Era uma menina bondosa, muito bonita, trabalhadora e honesta. Tinha esse nome porque andava sempre com um um capucho vermelho. A capuchinho tinha uma casa pobre pois era pobre. Ficou mais pobre desde que o rei tinha desaparecido e foi substituído pelo irmão mau que tirava dinheiro aos pobres. Também se a capuchinho fosse rica não era giro contar a história porque os senhores ricos são muito aborrecidos. Se forem ricos mas fizerem maldades gosto mais pois senão não tinha nada para contar.
A capuchinho sonhava em poder um dia ir viver com o príncipe, no castelo junto à floresta. É que com a ajuda da fada madrinha, o capuchinho já tinha conhecido o seu amado príncipe, num baile organizado pelos seus pais. Infelizmente a magia da fada madrinha foi rápida e a capuchinho teve de fugir antes de ser descoberta. A única recordação que o príncipe tinha dela era uma sapato de cristal.
O Príncipe sonhava com a capuchinho e apesar dos seus esforços não a tinha conseguido encontrar de novo. Eles não sonhavam é que existia uma mulher muito má que odiava qualquer rapariga que tentasse aproximar-se do príncipe. Ela era muito má, usava feitiços para afastar aquelas que queriam casar com o príncipe, por isso a chamo de bruxa, também porque é tão feia como má. Imaginem então como será. A bruxa tinha uma casa de chocolate e tinha de estar sempre a guardá-la dos gulosos. Eu é que não me importava de morar lá. Mas só nas férias, claro.
A capuchinho tinha muitos amigos: o lobo, o Robin (que estava apaixonado por ela mas que ela não ligava por causa do príncipe), o gato das botas, o João e a Maria, a Bela Adormecida, mas sobretudo a sua avó. Eles gostavam dela mas ela era muito solitária.
Um dia a mãe tentou que ela fosse mais feliz. Pediu-lhe que fosse a casa da avó, que morava sozinha no outro lado da floresta, para lhe levar um bocado do bolo sem chocolate que tinha preparado para o capuchinho. Mas disse-lhe: “Tem cuidado capuchinho pois existem ladrões no bosque que a mando do Sheriff de Nottingam roubam os pobres. E não aceites nada de ninguém, sobretudo com chocolate”. É verdade, parece impossível mas a capuchinho era alérgica a chocolate, uma coisa tão boa.
Os seus antepassados diziam que se no dia em que fizesse dezoito anos e comesse chocolate dormiria um sono de 100 anos, só acordando com uma paulada. E ela fazia naquele dia 18 anos!
A capuchinho não sabia o que a esperava. A bruxa malvada tinha a capacidade de ver no seu espelho mágico o que aconteceria naquele dia. E descobriu que o príncipe iria procurar novamente a sua amada no bosque, para além de se divertir a caçar lobos maus no bosque. Viu que encontraria o capuchinho, apaixonando-se por ele. Rapidamente preparava-lhe uma armadilha. Sabendo da fraqueza de capuchinho pelo chocolate preparou-lhe uma maça com recheio de chocolate. Ela era mesmo má!
Quase a chegar à casa da avó, cheia de fome e cansada, e não sabendo dos perigos que iria correu, a bela capuchinho encontrou uma velhinha que parecia muito pobre. Era a bruxa disfarçada de vendedora de maçãs! Como a velhinha era muito simpática e a capuchinho queria comer algo, comprou a maçã à velhinha. Ao engolir o primeiro bocado descobriu já tarde que tinha chocolate e deu um grito de despero, antes de cair e adormecer. O Robin dos bosques, ao ouvir o grito correu e viu a sua amada no chão. Gritou também e chorou.
Todos no bosque souberam o que aconteceu do fizeram um belo funeral À capuchinho. Ao passar por ali, o príncipe, comovido pela história do capuchinho e com a sua beleza, pediu para ajudar a levar o caixão de cristal. Com ciúmes e magoado com a concorrência, Robin dos Bosques envolve-se numa discussão com o príncipe. Para acabar a discussão interminável que se arrasava, o lobo ia dar uma paulada no Robin. Só que errou e atingiu o pobre capuchinho. Ao acordar subitamente do seu sono enfeitiçado, a capuchinho fixou o Príncipe e Robin. Apaixonou-se pelos dois. O príncipe pediu-a em casamento e ela aceitou, pois já o amava antes. Ela aceitou, para tristeza de Robin.
Algumas semanas depois, perto do casamento, a capuchinho descobre magoada que o príncipe a traía com a bruxa. É que com a sua magia a bruxa tinha-se tinha transformado numa bela mulher. Afinal o príncipe só se tinha fixado na sua beleza e não na sua bondade. Assim, o príncipe e a capuchinho concordam em separar-se. O príncipe confirmou que era mulherengo. A bruxa brevemente ficaria sozinha e enlouqueceria. Coitada!
Afinal o Capuchinho descobria que amava Robin e voltou para o bosque. Sempre fiel, Robin esperava a capuchinho. Com a benção da avozinha e dos pais, casaram e tiveram dois filhos: o João e a Maria. Especializaram-se com sucesso na produção da farinha “Branca de Neve”, com a ajuda dos seus vizinhos, os sete anões. João e Maria seguiram as pegadas dos pais e além de bondosos foram muito bem sucedidos. A Maria dedicou-se a ajudar muitos pobres. O João alargou o negócio de farinhas à internet, aumentando as vendas.
FIM
Nelito
Turma 4, nº 17
Autor: Navegador
Data: Março de 2001

Sem comentários:
Enviar um comentário